O dólar à vista teve um dia forte frente ao real nesta última terça-feira, ultrapassando a referência dos R$ 5,50, em linha com o movimento no exterior. A moeda norte-americana subiu em meio às dúvidas sobre os estímulos econômicos na China, o acirramento do conflito no Oriente Médio e a perspectiva de cortes menores de juros nos EUA.

As apostas de que o Federal Reserve cortará os juros em apenas 25 pontos-base em novembro e não em 50 pontos-base, como ocorreu em setembro, continuaram a subir e sustentaram os rendimentos dos Treasuries na maior parte do dia, fortalecendo o dólar.

O dólar comercial fechou em alta de 0,86%, a R$ 5,532 na compra e na venda. Na B3, o contrato futuro de primeiro vencimento (DOLc1) teve alta de 0,61%, a 5.547 pontos.

Nesta última terça-feira, o dólar ampliou os ganhos da véspera sobre moedas de países emergentes, com investidores frustrados após comentários de autoridades chinesas sobre a economia decepcionarem e diminuírem as expectativas de medidas mais fortes para sustentar o crescimento.

O presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Zheng Shanjie, disse em uma coletiva de imprensa que o governo planeja colocar 200 bilhões de iuanes em gastos orçamentários antecipados e projetos.