Um dos principais aceleradores do país, a Darwin Startups, está criando seu primeiro fundo de investimento em participações (FIP) com um volume previsto de R$ 100 milhões. O objetivo é assinar cheques mais substanciais e explorar setores até então fora do alcance da experiência da casa, como agro e saúde. O previsto fechamento do fundo é de R$ 70 milhões este ano.
A Darwin Startups começou a atuar em 2015, mas era necessário entender a lógica de investimento em etapa inicial. Com o mercado mais maduro, a empresa pode agora transferir seu conhecimento para um fundo mais tradicional e regulado pelo CVM.
Até agora, a aceleradora usava uma estratégia multicorporativa, que protegia os investidores do risco. Com a falta de experiência em venture capital corporativo no país, a Darwin Startups decidiu atrair capital corporativo. Muitas empresas, incluindo B3, Safra, Via, TransUnion e Neoway, investiram em sua modelo desde 2016 e continuam a investir até hoje.
Com o novo fundo, a Darwin Startups será capaz de explorar setores ausentes do seu portfólio até agora, como agro e saúde. Isso permitirá à empresa invistir em startups que atuam em esses setores e ajudar a desenvolver negócios mais diversificados.