O mercado de renda fixa brasileiro está prevendo um ano aquecido em 2024, com revisões constantes nos cortes de juros nos Estados Unidos e no Brasil, e mudanças nas regras de emissões de ativos decretadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Essas mudanças afetam ainda mais os títulos privados isentos de Imposto de Renda (IR), como os Certificados de Recebíveis Agrícolas e Imobiliários (CRA e CRI).
Mas qual é a melhor opção para os investidores: investir diretamente em CRIs e CRAs ou em fundos de crédito? Os fundos oferecem uma diversificação maior, pois investem em vários títulos diferentes, diluindo o risco do investidor. Além disso, a gestão dos fundos é profissional, seguindo diretrizes da CVM.
No entanto, a tributação dos fundos de crédito é mais complexa, incluindo o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o Imposto de Renda (IR), com alíquotas que variam de acordo com o prazo de permanência. Para aplicações de até 180 dias, é de 22,5%, entre 180 e 360 dias, a alíquota fica em 20%, enquanto se o dinheiro ficar investido por um período de 361 dias até 720 dias, o Imposto de Renda cai para 17,5%.
Em resumo, os fundos de crédito oferecem uma diversificação maior e gestão profissional, mas a tributação é mais complexa. É importante que os investidores pesquem e compreendam as características de cada opção antes de tomar uma decisão.