O dólar opera em alta no mercado à vista em meio à queda de commodities e das bolsas em Nova York. Investidores precificam perspectivas de início de corte de juros do Federal Reserve em setembro e a vitória da vice-presidente Kamala Harris na convenção dos Democratas para disputar as eleições de novembro com Donald Trump.
As atenções ficam nas próximas pesquisas eleitorais e nos nomes cotados para provável vice de Kamala e em possível contestação da troca de candidato democrata pelo partido Republicano. No Brasil, o quadro fiscal permanece no radar em meio a desconforto no mercado com os gastos do governo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não hesitará ante a necessidade de se fazer bloqueios no orçamento, trazendo alento aos ativos locais. Felipe Salto, economista-chefe da Warren Rena, viu uma importante revisão nas projeções de receitas líquidas e despesas primárias. As receitas líquidas estimadas para 2024 diminuíram em R$ 13,2 bilhões, passando a R$ 2.168,3 bilhões, calcula. Já as despesas aumentaram em R$ 20,7 bilhões, totalizando R$ 2.229,6 bilhões, afirma Salto.