O Principles for Responsible Investment (PRI), uma aliança financeira que promove critérios sociais e ambientais nos investimentos, lançou um novo braço para proteger a natureza e a biodiversidade. O Brasil está no centro da atenção, com 10 empresas do país escolhidas como alvo para o engajamento dos investidores. A lista de 60 empresas, incluindo as brasileiras, será trabalhada por cerca de 66 investidores.

A rede completa do PRI tem mais de 5,5 mil signatários em 100 países, que juntos administram aproximadamente US$ 120 trilhões em ativos. Mais de 200 desses investidores já anunciaram apoio ao novo programa. O objetivo é usar a influência do setor financeiro para ajudar a interromper a perda de biodiversidade e promover a restauração da natureza.

Essa é a meta central do Marco Global da Biodiversidade, que foi aprovado há um ano e meio na Conferência da ONU. O documento é comparado ao Acordo de Paris, que estabelece marcos para o clima. O diálogo com as empresas deve durar pelo menos cinco anos e terá como foco principal a perda de florestas e a degradação da terra, dois dos maiores motores da perda de diversidade biológica no planeta.