O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera o progresso alcançado pelo governo argentino, liderado pelo presidente Javier Milei, como “impressionante”. O organismo financeiro apoia o governo desde que Milei assume o cargo, em dezembro, com objetivo de atingir um déficit zero em 2024, incluindo um plano de corte de gastos chamado “motosserra”.
Segundo a diretora de comunicação do FMI, o progresso até agora tem sido significativo. Janeiro e fevereiro registraram um superávit fiscal pela primeira vez em mais de uma década, as reservas internacionais estão sendo reconstituídas, a inflação está caindo mais rapidamente do que o previsto e os indicadores de mercado estão melhorando.
OSpread soberano é o custo do endividamento externo de um país. As autoridades argentinas estão implementando um ambicioso plano de estabilização macroeconômica, centrado em uma “forte âncora fiscal” e políticas que visam reduzir a inflação e reconstruir as reservas.
No entanto, a diretora do FMI alertou que o caminho para a estabilização económica é difícil e requer uma implementação forte de políticas. Para o organismo, é importante manter a melhora na qualidade do ajuste fiscal e adaptar a política monetária durante a atual crise.