A gestão do FII SNEL11, fundo de investimento em energias limpas da Suno Asset, está acelerando os estudos para a alocação dos recursos captados na segunda emissão de cotas, encerrada no primeiro trimestre com a captação de R$ 88,8 milhões.
Segundo os relatórios, a equipe havia identificado um pipeline inicial de potenciais aquisições em valor superior a R$ 180 milhões, mas reduziu o escopo para R$ 47 milhões aptos para assinatura e R$ 62 milhões em fase de negociação e/ou diligência.
Para aumentar a rentabilidade no curto prazo, a gestão do fundo optou por um mix entre ativos já em operação (brownfield) e ativos para desenvolvimento (greenfield). Isso ajudará a aumentar a previsibilidade dos fluxos e aproveitar boas relações entre risco e retorno para o fundo.
O portfólio do SNEL11 contém oito usinas fotovoltaicas, com três delas já em operação e as outras cinco previstas para conexão até o fim do primeiro semestre. No entanto, a gestão do fundo alerta para descasamento entre o início da operação e o início dos fluxos de caixa provenientes da locação das usinas, com um prazo de até 90 dias entre o mês de referência e o pagamento.