Os hackers ligados à Coreia do Norte já roubaram cerca de R$ 994 milhões em criptomoedas em 2023, representando mais de 20% de todas as criptomoedas roubadas no ano. Embotado não terminou, esse montante é significativo e já indica que 2023 está se configurando como um ano rentável para os hackers.
Apesar disso, 2022 ainda foi o ano mais bem-sucedido para os hackers, com mais de R$ 3,9 bilhões em criptomoedas roubadas. Isso foi alcançado ao mirar em protocolos DeFi em três ataques importantes que visaram pontes entre blockchains, incluindo o roubo de US$ 625 milhões da Ronin Bridge em março do ano passado.
Para lavar os fundos roubados, os hackers norte-coreanos usam várias técnicas, como “chain hopping” e “mixers”, e rapidamente os convertem em dinheiro por meio de contas em exchanges que possuem controles KYC/AML mais fracos.
Além disso, é importante notar que essas tecnias são frequentemente utilizadas para ocultar as transações e permanecer anonimas. Isso torna difícil para os autoridades-tracking e recuperar os fundos roubados.
Essa situação é um alerta para a importância de segurança nas transações com criptomoedas e a necessidade de implementar medidas de precaução para proteger as contas.