Os FIIs de papel, que negociam títulos de dívida atrelados aos juros e à inflação, foram os destaques positivos do pregão de fundos imobiliários da última quinta-feira. Apesar de ser a primeira queda do IFIX após dez dias consecutivos de valorização, o índice de FIIs fechou o pregão em 3.382,64 pontos, com uma queda de apenas 0,16% em relação à véspera.
O IFIX atingiu a máxima do dia logo após a abertura, com 3.390,96 pontos, mas recuou durante a tarde e fechou em seu menor valor do dia. Analistas atribuem essa oscilação ao relatório macrofiscal, que projetou uma alta nas pré-dimensionadas inflação para este ano, e às discussões sobre o cumprimento das metas finais do governo. Esses fatores levaram o mercado a crer que a Selic deve ser mantida em 10,5% por mais tempo para controlar a inflação.
Embora tenha havido uma queda no dia, o índice de FIIs manteve um resultado positivo acumulado na semana, de 0,37%. Em julho, a alta foi de 1,05%, e no ano, de 2,15%. Por outro lado, o FIIs de tijolo, que haviam sido os maiores ganhadores nos dias anteriores, experimentaram uma pressão inflacionária.