Horas após o fim da Lei Marcial, a oposição sul-coreana avança com proposta de impeachment contra o presidente, enquanto os mercados questionam a confiança no país.

A Coreia do Sul está enfrentando um período de incerteza política e econômica após o presidente Yoon Suk Yeol decretar Lei Marcial e mobilizar o exército nas ruas. A medida, que analistas consideraram uma tentativa de golpe, fracassou diante da reação rápida do parlamento sul-coreano. Agora, o presidente vê sua influência política se desgastar cada vez mais.

Seis partidos de oposição formalizaram uma proposta de impeachment contra Yoon, o mais alto órgão do que o país. As acusações são severas: o principal partido de oposição, o Partido Democrata, acusa o presidente de traição, aumentando as críticas contra sua gestão. A justificativa apresentada por Yoon para a Lei Marcial foi a necessidade de proteger o país da ameaça comunista norte-coreana e de simpatizantes e “forças anti-estatais”.