A Sequoia (SEQL3) anunciou nesta sexta-feira (6) um prejuízo líquido ajustado de R$ 138,1 milhões no terceiro trimestre de 2024, representando uma leve melhora em comparação aos R$ 150,5 milhões registrados no mesmo período de 2023. Apesar disso, no acumulado do ano, o prejuízo ajustado alcançou R$ 353,2 milhões, um aumento de 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Receita líquida normalizada cresce
A Sequoia reportou um crescimento de 98,2% na receita líquida normalizada, que atingiu R$ 250,1 milhões. Segundo a empresa, esse resultado foi impulsionado pela:
- Integração das operações do Grupo Move3.
- Redução seletiva de contratos com menor retorno, mesmo diante de desafios financeiros.
Resultados operacionais: EBITDA e endividamento
- EBITDA (lucro antes de juros): Registrou um resultado negativo de R$ 179,5 milhões, uma queda de 17,2% em comparação ao mesmo período de 2023.
- EBITDA ajustado: Apresentou uma melhora significativa, com R$ -17,5 milhões, representando um avanço de 65,5% frente ao trimestre anterior.
Dívida líquida:
No terceiro trimestre de 2024, a dívida líquida da Sequoia aumentou para R$ 380,2 milhões, um acréscimo de 8,7% em relação ao trimestre anterior. Segundo a empresa, os recursos foram destinados para:
- Rescisões contratuais.
- Desmobilizações de centros de distribuição.
Reestruturação financeira
A Sequoia tem focado em sua reestruturação financeira, destacando:
- Conversão de dívidas em debêntures mandatoriamente conversíveis em ações.
- Alongamento de prazos de pagamento.
- Redução dos custos com juros.
Essas medidas buscam dar fôlego à operação e apoiar os esforços de estabilização em um cenário financeiro desafiador.
A Sequoia (SEQL3) continua enfrentando desafios financeiros significativos, mas seus esforços para reestruturar operações e ampliar receitas mostram sinais positivos. A melhora no EBITDA ajustado e o crescimento na receita líquida normalizada indicam que a estratégia de redução de contratos menos rentáveis e integração de operações começa a trazer resultados.
Investidores devem observar os desdobramentos da reestruturação financeira e o impacto das medidas no desempenho da empresa nos próximos trimestres.