A principal expectativa é que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, aumente a taxa básica de juros, a Selic, em um percentual de 0,75 ponto, antes de deixar o cargo no final do ano. No entanto, os especialistas não descartam uma possibilidade de aumentos mais rigorosos.

Com o final do ano se aproximando, Roberto Campos Neto conduzirá a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 11 de novembro. A expectativa é que ele e seus diretores, incluindo o sucessor apontado pelo governo, Gabriel Galípolo, acelerem o ritmo do aperto na taxa básica de juros, a Selic.

Segundo Marianna de Oliveira Costa, economista-chefe da Mirae Asset, a taxa de juros final será mais elevada do que se imaginava quando o Copom iniciou o ciclo de alta, em setembro. A aposta é que a Selic alcance 13,5% em maio, o que justificaria um ajuste de 0,75 ponto percentual, levando a Selic para 12% ao ano.