A incerteza econômica e as tensões geopolíticas em 2024 levantam a questão sobre o avanço ou recuo do poder feminino. No entanto, é possível notar que o domínio masculino persiste nos mais altos escalões de poder. Das quatro maiores economias do mundo, apenas uma jamais foi liderada por uma mulher. A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, enfrentou uma derrota em sua candidatura à presidência.

No Vale do Silício, as cinco maiores empresas de tecnologia ainda não têm mulheres como CEOs, enquanto em Wall Street, apenas Jane Fraser, do Citigroup, lidera um grande banco. No Brasil, apenas cinco mulheres estão à frente de companhias listadas na bolsa brasileira: Magda Chambriard, da Petrobras, Magali Leite, da Espaçolaser, Jeane Tsutsui, do Fleury, Cristina Betts, do Iguatemi, e Tarciana Medeiros, CEO do Banco do Brasil. Destas, apenas Tarciana Medeiros figura na lista das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo da Forbes em 2024.

Embora ainda seja necessário avanço para uma igualdade de gênero nos mais altos escalões de poder, é notável que há líderes femininos em importantes empresas brasileiras. No entanto, é fundamental que sejam tomadas medidas para garantir que o poder feminino continue a crescer e se consolidar em todas as esferas da sociedade.