As ações mais e menos favoritas dos bilionários americanos são publicamente divulgadas pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) desde 1934. Essa comissão exige que os gestores de investimentos que administram pelo menos US$ 100 milhões (R$ 605 milhões) em ativos reportem suas participações trimestralmente por meio do formulário 13F.
Esses documentos públicos oferecem aos investidores uma visão detalhada dos movimentos de portfólio de fundos hedge, private equity e outros fundos de investimento. No entanto, as informações chegam com atrasos, pois os gestores não precisam reportar suas compras e vendas até 45 dias após o fim do trimestre financeiro em que foram realizadas.
Alguns gestores de investimentos, como Ken Griffin da Citadel e Jeffrey Yass do Susquehanna International Group, utilizam algoritmos e estratégias de trading para ordenar suas ações. Se um investidor comprasse todas as ações relatadas por esses gestores, ele poderia estar adquirindo ativos que eles já venderam.
Ou seja, alguns bilionários, como Warren Buffett e David Tepper, mantenham suas ações por um período mais longo, buscam propriedade de longo prazo. Já investidores ativistas, como Carl Icahn, mantêm uma ação por tempo suficiente para provocar mudanças nas equipes de gestão e nos conselhos de administração das empresas.
Embora os atrasos sejam inerentes aos requisitos de relatórios, essas informações são públicas e podem ajudar os investidores a fazer melhores escolhas.