Da eleição de 2022 para cá, 84% dos entrevistados não se arrependem do voto, mostrando que a polarização segue forte no país. O ano está chegando ao fim e 2025 ainda tem muito chão pela frente. Mas as atenções dos investidores e de quem acompanha o cenário político mais de perto se voltam para a eleição para a presidência da República de 2026.
Voltando um pouco no tempo, a eleição de 2022 acirrou a disputa entre o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu opositor derrotado nas urnas, Jair Bolsonaro (PL). À época, 50,90% dos eleitores votaram em Lula, contra 49,10% para Bolsonaro, mostrando uma profunda divisão da população brasileira.
De lá para cá, 84% dos entrevistados não se arrependem do voto, enquanto apenas 10% afirmam ter algum remorso pela decisão. Agora, de olho na eleição que acontece daqui dois anos, 52% dos entrevistados acreditam que Lula não deveria concorrer em 2026, contra 45% que acredita que ele deveria se candidatar.
A eleição de 2022 também revelou uma tendência de forte polarização no país, com dificuldade de conciliação entre as pessoas que apoiam Lula e as que apoiam Bolsonaro. Além disso, a maioria dos entrevistados acredita que Lula tem uma grande influência política, o que pode influenciar a decisão de quem concorrerá em 2026.
Ainda há tempo para que os políticos envolvidos no processo eleitoral ajustem suas estratégias e faça suas escolhas para a futura eleição. No entanto, é claro que a polarização forte no país pode influenciar a forma como os eleitores se comportam em 2026.