A fintech Hurst Capital está voltando ao mercado com uma estratégia de diversificação semelhante à do mercado de ações. A técnica de investimento é baseada em obras de arte, comprando e vendendo peças de artistas brasileiros com perfis de mercado e estratégias diferentes.

Investir em arte é uma das alternativas mais tradicionais de diversificar um portfólio, visando proteção contra a inflação no longo prazo. No entanto, esse é um investimento mais sofisticado e arriscado do que os demais, pois ganhar dinheiro requer conhecimento e tempo.

As obras de arte não seguem padrões de mercado, não têm liquidez e não pagam dividendos. Só se ganha com a valorização da própria obra, comprando e vendendo por um valor maior. Comprar obras no início da carreira de um artista e esperar retorno é considerado o melhor negócio.

Aqui é possível contar com a ajuda do mercado financeiro. Os fundos de investimento dedicados ao setor compram e vendem obras, e os lucros são divididos entre investidores. Comprar obras de arte com avaliação e curadoria de especialistas e por meio de um fundo reduz o risco de adquirir falsificações e facilita o acesso, pois os valores são menores.

A fintech Hurst Capital já estruturou R$ 3 bilhões em operações financeiras com ativos alternativos e líquidos desde 2017 e é uma das primeiras a criar investimentos dedicados a obras de arte. Recentemente, ela lançou a operação financeira “Fine Art IV – Portfólio Consolidado”, que visa investir em artistas brasileiros com perfis de mercado e estratégias diferentes. Há obras de Luiz Sacilott no portfólio.