Ao fechamento do capital da Cielo, os acionistas que detêm menos de 5% das ações da empresa estão prestes a perder a liberdade de manter suas participações. Isso porque a operadora de maquininhas de pagamento não mais pode permanecer na Bolsa de Valores (B3) com apropriação de 4,9% das ações.

Com o fechamento do capital, o Bradesco e o Banco do Brasil agora detêm 95,1% do capital da Cielo, após a falta de resposta a uma oferta pública de aquisição de ações (OPA). Em consequência, os minoritários que permaneceram com as ações devem vender suas participações para os controladores.

A Cielo convocará uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para deliberar sobre o resgate compulsório das ações remanescentes. Se aprovado, o período de aquisições supervenientes será encerrado e os acionistas poderão continuar vendendo suas ações na B3 até a efetiva conversão de registro.