O Brasil registrou um superávit recorde na balança comercial entre janeiro a julho deste ano, com aumento de 9,0% nas exportações em relação ao primeiro semestre de 2022 e redução de 1,2% nas importações. As principais razões para este resultado foram as exportações de commodities agropecuárias e petróleo bruto.
O indicador de comércio exterior (Icomex) prevê que as porcentagens podem recuar no segundo semestre devido ao agravamento da crise na Argentina e da desaceleração da China. Esses países participam de importante parcela das exportações brasileiras, com 30,3% da China e 5,7% da Argentina.
A Fundação Getúlio Vargas não espera grandes variações nos preços até o final do ano, com uma possível tendência de alta no petróleo. No entanto, os possíveis impactos negativos com as turbulências na Argentina e na China podem influenciar as exportações brasileiras ainda este ano.