O Banco Central decidiu revisar as diretrizes do projeto piloto do Drex para permitir o avanço de sua infraestrutura em uma segunda fase de testes. Segundo a autoridade monetária, as soluções tecnológicas de privacidade testadas até o momento não apresentaram a maturidade necessária para garantir a privacidade dos cidadãos.
A segunda fase de testes permitirá a implementação de “smart contracts” criados e geridos por terceiros participantes da plataforma. Os participantes poderão criar e gerenciar seus próprios serviços e modelos de negócios, além de não se limitar mais a serviços criados pelo Banco Central.
A segunda fase também incluirá avaliar diferentes casos de uso, seguindo os requisitos de privacidade estabelecidos pela legislação em vigor. Além disso, o Banco Central precisa garantir a participação ativa de outros reguladores na plataforma Drex, em especial da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As próximas semanas, o BC abrirá prazo para que os participantes se inscrevam na segunda fase de testes.