A maternidade precisa entrar na pauta de negócios das empresas brasileiras?
AAB Brasil, uma empresa conhecida por seus altos níveis de engajamento, realizou uma pesquisa com suas colaboradoras mulheres para entender melhor como eram suas experiências no trabalho. O resultado foi surpreendente: apesar da empresa ser engajada, muitas mulheres sentiam receio de engravidar porque pensavam que isso seria “mal visto” pelo gestor ou pela empresa.
Essa é uma sensação isolada no Brasil. Estatísticas mostram que quase 50% das mulheres não retornam ao trabalho após terem filhos, e a maternidade é um ponto de inflexão quando se fala de ascensão profissional, de remuneração e de liderança. Isso cria um “gap” entre gêneros que é um problema não só delas, mas também da empresa.
Por isso, a YPO, uma comunidade de liderança global, decidiu trazer informação e desmistificar a maternidade. O objetivo é sensibilizar gestores e gestoras para que eles compreendam que ser mãe não é uma barreira para o crescimento profissional de nenhuma mulher. A empresa pode se adaptar para formar uma parceria com a gestante, apoiando-a desde a decisão de ser mãe até a altura em que a criança complete dois anos ou mais. A chave para a mudança está na liderança, que precisa patrocinar essa mudança para que as empresas possam ser mais justas e inclusivas.