Os fundos de crédito estruturados têm ganhado destaque no cenário financeiro, mostrando-se uma alternativa atraente para investidores e uma ferramenta valiosa para empresas que buscam financiamento. Dentre esses, os instrumentos mais comumente utilizados por esses fundos são os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e o crédito direto.
Esses instrumentos financeiros permitem que as empresas captem recursos diretamente no mercado de capitais, oferecendo uma série de vantagens em relação às formas tradicionais de empréstimos bancários. Em 2024, por exemplo, pela primeira vez na história, os CRIs possuem um volume maior de transações que as operações bancárias.
Os CRIs e CRAs são títulos de renda fixa que representam promessas de pagamento em dinheiro, sendo lastreados por créditos imobiliários e do agronegócio, respectivamente. Esses certificados permitam que investidores comprem créditos a receber de empresas, transformando ativos como aluguéis e recebíveis agrícolas em papéis negociáveis no mercado financeiro.
A emissão de CRIs e CRAs oferece às empresas uma alternativa de financiamento com custos geralmente mais baixos do que os empréstimos tradicionais.