A bolsa do Mubadala está pronto para colocar sua operação em pé até o final do ano que vem, após espera de 10 anos para registrar uma nova bolsa no Brasil. Muita coisa mudou desde o primeiro pedido, incluindo o acionista principal, a capacidade financeira, a tecnologia do setor e as normas para lidar com a B3. O volume do mercado também mudou, com a B3 negociando agora cerca de R$ 26 bilhões diários, contra R$ 6 bilhões no período de 10 anos atrás.

A ATS é uma controlada da ATG, comprada pelo fundo árabe Mubadala no ano passado. A aposta do Mubadala é aumentar o tamanho do mercado, em vez de tentar disputar a mesma fatia. O CEO da ATG, Claudio Pracownik, afirma que o projeto é bem estruturado e não é apenas uma ideia. A empresa já enviou os processos para registro de bolsa e abertura de clearing à CVM e ao BC, e espera receber a resposta após 9 meses.