A Capital Nacional das Malhas, Jacutinga, tem história. Em meados da década de 1960, mulheres jovens eram consideradas habilidosas em tricotar, fazer crochê e bordar. Com apenas duas agulhas, elas criavam belas peças e acessórios para a família. Essas habilidades permitiram que Jacutinga se tornasse uma cidade forte na economia. As moças prendadas trabalhavam duro em suas residências, criando malhas, roupas de bebês, enxovais e mantas para vender e ganhar a vida.
A produção de tricô aumentou rapidamente com a criação da primeira máquina retilínea manual, chamada “reco-reco”. Essa inovação permitiu que as mulheres produzissem mais e mais peças, tornando-se uma atividade bem lucrativa.
Vale a pena lembrar que, nos finais de semana e nos tempos livres, as mulheres jacutinguenses se reuniam em suas residências para tecer e bordar. A alegria e a criatividade reinavam nas garagens e cômodos, donde vinha o som das agulhas e do tecido sendo trabalhado.