A capacidade de adaptação é o que permitiu que milhares de espécies sobrevivessem ao longo de milhões de anos na Terra. E o que vale para o mundo vegetal e animal também se aplica ao mundo dos negócios.
A Mosaic Fertilizantes, uma das maiores produtoras globais de fertilizantes fosfatados e potássio combinados, estima economizar R$ 11 milhões com um processo de automação que reaproveita o vapor liberado por suas operações. Trata-se de uma adaptação em dose dupla, pois a ideia nasceu de um processo que já existia em um setor muito diferente da indústria de fertilizantes, a sucroalcooleira.
Além dos ganhos financeiros, a medida serve para acelerar o desejo de ter uma operação mais sustentável e alinhada às práticas ESG, uma grande demanda do mercado e dos consumidores atualmente. O projeto, chamado de RTSB 100, recaptura o vapor originado do resfriamento dos equipamentos que produzem ácido sulfúrico – um subproduto do enxofre obtido por meio de um aquecimento a mil graus Celsius.
Com a automação, os técnicos e engenheiros aprenderam como canalizar o vapor para se reduzir a perda de calor e energia, melhorando a eficiência operacional da unidade de Uberaba (MG).