A perspectiva de uma atividade econômica no Brasil mais forte do que o esperado, a inflação em trajetória de queda e a expectativa pelo início do ciclo de corte nos juros a partir do segundo semestre estão começando a se refletir na avaliação de bancos e analistas sobre as companhias do país.

Essa melhora do cenário econômico começou a influenciar as avaliações dos bancos, que agora são mais otimistas em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil. Em vez de prever um crescimento inferior a 1% em 2023, como era previsto no início do ano, agora o consenso do mercado varia entre 2% e 2,5%.

Além disso, a política monetária também está se ajustando a essa mudança. O Banco Central manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano apesar da pressão, e isso está being visto como um sinal de que a política econômica está ajudando a estabilizar a economia.

Essa mudança mais estrutural está ajudando a ancorar a expectativa do mercado, tornando mais provável que as empresas brasileiras vise um futuro mais promissor.