A Justiça homologou o fim da recuperação judicial da Eternit (ETER3), empresa produtora de telhas, que entrou em recuperação em 2019 após problemas com a fabricação de amianto. Em 2017, o Supremo Tribunal Federal validou leis estaduais e municipal que restringiram o uso do amianto, considerado cancerígeno, para produção de materiais.

A Eternit, grande produtora da fibra natural, foi obrigada a buscar alternativas e lançou novos produtos, como telhas fotovoltaicas. Em 2021, voltou a pagar dividendos com a melhora dos lucros. O processo de transição para o uso de fibra de polipropileno foi “doloroso”, segundo o diretor financeiro, Vitor Mallmann. A empresa poderia ter saído mais cedo da recuperação judicial, segundo o presidente, Paulo Roberto Andrade.

A empresa teve que ajustar sua produção rapidamente para usar este novo insumo, que exige mais cuidado no processo. Isso foi um desafio, mas a Eternit conseguiu superá-lo.