As ações da Azul (AZUL4) tiveram uma queda de 24,14% após rumores de que a companhia poderia pedir uma recuperação judicial nos Estados Unidos. Apesar disso, o Bradesco BBI e o Goldman Sachs mantêm recomendação de compra para a aérea.
A empresa explicou que a opção do Chapter 11, processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, está descartada. Além disso, a Azul tem negociações constructivas com os locadores para encontrar uma solução final para os US$ 570 milhões em obrigações de leasing de aeronaves.
A empresa trabalha em outras iniciativas para melhorar sua liquidez e espera um aumento de caixa de cerca de US$ 1,3 bilhão nos próximos meses. Este montante inclui US$ 800 milhões em novos títulos, US$ 209 milhões de um empréstimo da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias e US$ 300 milhões do FNAC, Fundo Nacional de Aviação Civil.
O Bradesco BBI tem recomendação de compra para as ações da Azul (AZUL4), com preço-alvo de R$ 20. O Goldman Sachs destaca que a Azul conseguiu recuperar a lucratividade desde a pandemia, o que pode ser observado pelos níveis de margem Ebitda.