Por muito tempo, o bitcoin (BTC) foi alvo de críticas intensas devido ao seu suposto alto consumo de energia. Estudos anteriores, incluindo o respeitado Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI) da Universidade de Cambridge, alimentaram essas preocupações. Porém, isso acabou de mudar.

O CBECI, lançado em 2019, era considerado uma referência para estimar o consumo de energia do bitcoin. Suas estimativas apontavam para um consumo de eletricidade alarmante, muitas vezes retratando a criptomoeda como uma ameaça ambiental. Mas a virada de jogo veio recentemente, com uma revisão na metodologia de cálculo dessas estimativas pela instituição.

A universidade revelou que suas estimativas anteriores eram excessivamente pessimistas e que o bitcoin gasta muito menos energia do que se imaginava. Essa revelação é especialmente importante, pois o índice era frequentemente utilizado para criticar o bitcoin e seus efeitos ambientais.

A revisão da Universidade de Cambridge não apenas reacendeu o otimismo em relação ao Bitcoin, mas também destacou a importância de uma análise rigorosa e precisa para entender seu verdadeiro impacto. O bitcoin consome energia porque opera em uma rede descentralizada que depende da mineração para manter a segurança.