O produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre ultrapassou as expectativas do mercado, com um crescimento de 2,5% na comparação anual. No entanto, apesar dos dados positivos, a Bolsa Brasileira (Ibovespa) fechou no menor patamar do ano.
Outro indicador que surpreendeu foi a taxa de desemprego, que caiu para 7,5% e está entre os mais baixos desde 2015. Além disso, a confiança dos empresários alcançou o maior nível desde 2022, segundo um índice.
No entanto, os principais indicadores de mercado têm contado uma história diferente. Desde o início do ano, o dólar subiu 8,91% frente ao real, enquanto o Ibovespa caiu 9,23%, tornando-se um dos piores índices de ações do mundo.
A Bolsa Brasileira é a segunda pior do mundo, apenas à frente da do México, onde a vitória da esquerda nas eleições reacendeu preocupações sobre riscos à democracia. A bolsa mexicana têm múltiplos mais altos, com sua principal index rodando próximo de 12 vezes preço/lucro e o Ibovespa, perto de oito vezes.
O ministro da Fazenda questionou recentemente o que está por trás do pessimismo com o Brasil, apesar dos números robustos.