A companhia chinesa Spic está investindo R$ 2 bilhões em plantas de geração de energia solar no Piauí e Ceará. Além da intenção de se tornar uma das maiores empresas de energia limpa, a empresa busca receber subsídios estatais no Brasil.
A presidente da filial brasileira da Spic, Adriana Waltrick, argumenta que para viabilizar novos projetos é necessário ainda ter um desconto no fio, na distribuição e na transmissão de energia. Esse desconto, que é um subsídio dado a projetos de energia renovável, sai do bolso dos consumidores e é pago na fatura mensal de consumo de energia elétrica.
A ideia de subsídio estatal também é vista como uma possibilidade para o hidrogênio verde, outro investimento considerado importante na transição energética. Além disso, a Spic construiu um projeto em Brasileira, Piauí, que, quando incluído ao parque fotovoltaico de Marangatu, terá uma capacidade instalada significativa.