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A expansão de energia renovável no mundo em 2024 foi dominada pelas fontes solar e eólica. Em consonância com a tendência global, essas fontes se tornaram mais competitivas no Brasil nos últimos anos, com aumento significativo na participação na matriz elétrica do país.

Ter fontes renováveis baratas é um ótimo problema para expandir o sistema ao menor custo possível e atender metas de descarbonização. No entanto, isso trouxe desafios como o fenômeno da “curva do pato” devido à entrada massiva de solares. Já a eólica, protagonista no início, passou a ter na solar um competidor que impactou sua indústria.

A queda de preços das renováveis favoreceu sua entrada no mercado. No entanto, a demanda por energia elétrica foi diretamente afetada pelas crises econômicas do Brasil nos últimos anos, pressionando os preços dos contratos e alterando a dinâmica dos leilões de energia.

Com a frustração da demanda projetada, parte da energia contratada antecipadamente não foi necessária no horizonte de entrega, gerando uma sobreoferta no mercado.