Recentemente, uma consultoria especializada revelou que o hidrogênio verde sofre uma disparidade significativa na tributação quando destinado ao mercado interno em comparação com o mercado externo no Brasil. Isso significa que o mesmo produto é submetido a impostos diferentes quando é produzido para consumo interno e quando é exportado.

No Brasil, mais de 40 projetos de hidrogênio verde estão em estudo, o que indica que o país tem potencial para se tornar um importante jogador no mercado global desse combustível. No entanto, a maioria desses projetos ainda está em estágios iniciais de desenvolvimento, devido a desafios técnicos, econômicos e regulatórios que precisam ser superados.

A Europa é o principal destino para o hidrogênio verde produzido no Brasil, pois é a região que está mais à frente na transição energética e tem metas ambiciosas para reduzir as emissões de carbono. Isso tem criado uma demanda crescente por esse combustível limpo e sustentável, atraindo o interesse dos desenvolvedores de projetos no Brasil.

Essa disparidade na tributação pode estar afetando a viabilidade dos projetos de hidrogênio verde no Brasil, pois os produtores devem enfrentar impostos mais altos para exportar o combustível, o que pode torná-lo menos atraente para os investidores.