Após a pandemia de COVID-19, a dívida pública continua elevada

O S&P afirma que a dívida pública dos países do G7 não deve retornar aos níveis anteriores à pandemia de COVID-19 até 2027. Isso significa que os governos terão que lidar com altos níveis de endividamento público por vários anos após os efeitos iniciais da pandemia.

Os governos tiveram que tomar medidas de estímulo econômico e apoio social para mitigar os efeitos da pandemia, o que resultou em um aumento significativo nos gastos públicos em todo o mundo. Isso resultou em um aumento significativo da dívida pública, especialmente nos países mais desenvolvidos. O exemplo brasileiro é o do Estados Unidos, onde a relação dívida/PIB saltou de 108,8% em 2019 para 134,1% em 2020. O mesmo ocorreu no Japão, onde o indicador subiu de 265,1% para 269,9% no mesmo período.

Além disso, o endividamento público também aumentou significativamente em outros países do G7, como Itália, França e Reino Unido. Com isso, os países do G7 terão dificuldades em retornar aos níveis de dívida pública observados antes de 2020, mesmo com a retomada do crescimento econômico e a redução gradual dos gastos excepcionais relacionados à pandemia.