Em meados de abril do ano passado, o megainvestidor Warren Buffett recomendou comprar ações no Japão. Ele tinha razão. Na quinta-feira, o principal índice acionário do país asiático, o Nikkei 225, atingiu recorde e ultrapassou níveis que não eram vistos desde 1989. Desde a declaração de Buffett, o índice do país se valorizou mais de 40%.

O banco Goldman Sachs identificou sete empresas japonesas como equivalentes às Sete Ações Magníficas dos Estados Unidos, batizando esse grupo de “Sete Samurais”. Essas empresas são as mais líquidas no Japão, com volume diário médio de mais de US$ 50 milhões, e não registram prejuízos operacionais ou líquidos desde 2020.

A lista das sete empresas inclui: uma empresa de eletrônica e semicondutores sediada em Kyoto, cuja ação subiu 271% no último ano; uma fabricante de equipamentos de teste automático para a indústria de semicondutores e de instrumentos de medição, que registrou alta de 159% no último ano; e outras quatro empresas que atuam em diferentes setores.

Mesmo com Warren Buffett não tendo se pronunciado sobre essas empresas específicas, sua recomendação de comprar ações no Japão parece ter sido acertada, considerando o crescimento do Nikkei 225.