A discussão central da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi sobre os prós e contras de seguirem a sinalização previamente dada para cortar juros em 0,50 ponto percentual. No entanto, o grupo majoritário decidiu reduzir em metade esse valor, o que causou um racha no colegiado.
Os quatro dissidentes do Copom argumentavam que não seguir o guidance prévio causaria perda de credibilidade, pois o corte menor de 0,25 ponto não teria efeito sobre a inflação nos próximos 45 dias.
O presidente do Copom, Roberto Campos Neto, havia dado indicações sobre o abandono do guidance desde abril, após dados fortes da inflação nos EUA e alterações na meta fiscal do governo brasileiro. Ele abriu o caminho para uma redução no ritmo de cortes e apresentou quatro cenários possíveis para o futuro, incluindo um cenário de incerteza elevada.
Em resumo, a reunião do Copom discutiu os prós e contras de seguirem a sinalização previamente dada para cortar juros e gerou um racha no colegiado, com os dissidentes argumentando que não seguir o guidance causaria perda de credibilidade.