O dólar à vista voltou a flertar com os R$ 5,60 ontem (23), em mais um dia de alta após o recuo da véspera. A moeda brasileira foi penalizada pela fuga global de ativos de emergentes, enquanto investidores brasileiros seguem cautelosos quanto à política fiscal do governo.

A queda dos emergentes ocorreu em linha com as preocupações em torno da economia da China, um dos maiores compradores globais de matérias-primas. O minério de ferro, produto importante nas exportações brasileiras, atingiu o menor valor em três meses. Além do real, peso mexicano, rand sul-africano e peso chileno estiveram entre as maiores perdas globais.

O dólar comercial fechou em alta de 0,29%, a R$ 5,585 na compra e a R$ 5,586 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) subia 0,31%, a 5.593 pontos.

Nesse cenário, agentes de mercado repercutem preocupações em torno da economia da China, um dos maiores compradores globais de matérias-primas. O minério de ferro, uma importante commodity de emergentes, atingiu o menor valor em três meses.