O dólar registrou uma segunda queda semanal consecutiva ante o real, encerrando a última sexta-feira em baixa de 0,25%. A semana marcou o crescimento do otimismo em relação à economia dos EUA, que apresentou dados fortes e reduziu as indicações de uma possível recessão.

Com isso, ainda é esperado que o Federal Reserve dê início aos cortes de juros, mas não com a intensidade esperada anteriormente. No Brasil, membros do Banco Central reiteraram afirmações anteriores sobre a possibilidade de aumento da taxa Selic “se for necessário”, o que faz o mercado projetar um ajuste já em setembro, paralelo ao corte do Fed.

O dólar comercial fechou em queda de 0,25%, a R$ 5,469 na compra e a R$ 5,470 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,19%, a 5.479,50 pontos.

A semana anterior, o dólar acumulou uma queda de 0,87%, após ter cedido 3,43% na semana anterior. Ontem, o dólar à vista perdeu força ante o real, após dados econômicos fortes dos EUA eliminarem os temores sobre uma recessão no país, fazendo os investidores reduzirem as apostas de que o Federal Reserve seria forçado a adotar uma flexibilidade.