As empresas alcançaram o maior volume mensal desde 2012 com uma captação recorde de R$ 96 bilhões em julho. O valor acumulado entre janeiro e julho também foi recorde, chega a R$ 435,1 bilhões.

As empresas emitiram debêntures no valor de R$ 50,1 bilhões em julho, o maior patamar da série histórica. Isso levou o acumulado de 2024 até julho a R$ 256,8 bilhões, mais um recorde para esse intervalo de tempo e que supera todo o ano de 2023. A maior parte dos recursos captados pelas debêntures foi destinada a investimentos em infraestrutura, com 32,3% do total.

O prazo médio dos papéis subiu para 10,3 anos, o maior registrado em 2024. Segundo Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima, o prazo alongado reflete um mercado maduro, com perfis diferentes de participantes e um secundário cada vez mais líquido e que permite esse alongamento.

Entre os ativos isentos de Imposto de Renda, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) captaram R$ 34,7 bilhões de janeiro a julho, também alcançando um recorde.