A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) obteve uma decisão parcialmente favorável do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que exonera a empresa de multas no valor de R$ 268 milhões. No entanto, o Carf manteve o questionamento do saldo de prejuízos fiscais no valor de R$ 782 milhões. A decisão não é definitiva, e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional pode recorrer no Recurso Especial à Câmara Superior de Recursos Fiscais do órgão.
A Receita Federal questiona a amortização no exercício de 2017 do ágio gerado em maio de 2008, quando a Bovespa Holding S.A. foi incorporada pela empresa. O valor do processo é de aproximadamente R$ 5,4 bilhões. A empresa reitera que o ágio foi constituído regularmente e em conformidade com a legislação fiscal.
A novela envolvendo o Carf vem desde 2019, quando o órgão acatou recurso da Procuradoria Geral da Fazenda. Embora o Citi tenha considerado que a negativa do Carf não foi surpresa, a empresa ainda enfrenta um desafio financeiro significativo.