Um estudo concluiu que carros híbridos com motores flex são a maneira mais eficiente para o Brasil reduzir as emissões de gases de efeito estufa das ruas e estradas. Com décadas de desenvolvimento na cadeia produtiva do etanol e liderança tecnológica nos motores flex, o Brasil havia antecipado a agenda climática, ainda que com outros objetivos.
O estudo foi realizado a pedido de uma coalizão da indústria automobilística e sua cadeia produtiva e foi desenvolvido pelas consultorias LCA e MTempo. O grupo que encomendou o estudo reúne montadoras, indústria de autopeças, setores sucroenergético e de biogás e associações de engenheiros e sindicatos de trabalhadores, entre outros.
Segundo o estudo, a transição para carros híbridos flex é mais viável porque não representa uma ruptura tecnológica em relação aos motores tradicionais. Embora a empresa chinesa BYD, especializada em elétricos, seja membro do grupo, a associação é majoritariamente composta pelo establishment do setor automobilístico brasileiro, que defende uma transição mais gradual.