O Brasil foi o primeiro país a aderir formalmente à Aceleradora da Transição Industrial (ITA), uma iniciativa que visa catalisar a descarbonização de setores da economia responsáveis por 30% das emissões globais de gases causadores do efeito estufa.
A ITA tem como objetivo atacar as barreiras financeiras, regulatórias e de infraestrutura que impõem o avanço de projetos necessários para a transição energética em escala global. A diretora-executiva do secretariado da ITA, Faustine Delasalle, afirmou que o plano é agir lado a lado com desenvolvedores de projetos privados que ainda não chegaram à decisão final de investimento porque as contas ainda não pararam de pé.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços brasileiro anunciou a adesão em meados de julho. A ITA abriu um chamado público para que projetos se candidatem, podendo ser empreendimentos novos ou planos de transformação de empresas. O prazo de inscrição é até setembro e não há data certa para o anúncio dos selecionados.
A palavra de ordem da iniciativa é agir rapidamente para que os projetos sejam apoiados. A diretora-executiva espera ter a definição até a COP29, que ocorre na primeira semana de novembro, no Azerbaijão.