A produção de carnes nos Estados Unidos registrou uma queda nos primeiros três meses do ano, ao perder 2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A causa da queda está associada à redução da quantidade de rebanhos, atribuída ao tempo seco e à consequente diminuição de pastagens, especialmente na região oeste do país.
Isso levou ao aumento dos custos de criação de bovinos e ao impacto sobre a oferta de cabeças. Como consequência, o preço da carne aumentou, o que afetou as margens das empresas frigoríficas.
Nos frigoríficos, os problemas se tornaram mais complexos devido à escassez de bovinos, que levou a uma redução nas compras e ao aumento dos preços. Essa situação pode ser beneficiosa para as exportações brasileiras de carne, pois os EUA são um dos principais destinos destas exportações, correspondendo a 10% do total de proteínas animais enviadas para fora do país.