O mercado brasileiro de papelão está altamente aquecido. A forte demanda levou as expedições de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado a alcançar um volume mensal recorde em julho, de 371,3 mil toneladas. Esse número é 8% maior do que o registrado no mesmo mês de 2023.

A produção recorde reflete o mercado mais aquecido no setor de bens não duráveis, como nos segmentos de avicultura, frutas e alimentos em geral. O presidente-executivo da Empapel, José Carlos da Fonseca, explicou que quando há renda na mão do consumidor, há reflexo no consumo de bens não duráveis. Além disso, o baixo nível de desemprego e o impulso de programas de transferência de renda também colocam dinheiro na mão do consumidor.

No entanto, é preciso observar o comportamento da política monetária, pois a oscilação da curva de juros pode afetar o desempenho no mercado de papelão. O presidente do Banco Central disse que um potencial ajuste na taxa básica de juros seguirá uma dinâmica gradual.

A medida que as discussões sobre política monetária avançam, o mercado de papelão parece continuar sua tendência positiva.