A vitória do republicano Donald Trump na eleição para a presidência dos EUA pode reacender um alerta ao planeta no que diz respeito ao combate à crise climática. Em seu primeiro mandato, Trump deixou um legado de negacionismo climático e restrições ambientais, tirando os EUA do histórico Acordo de Paris e revogando mais de cem regras ambientais. Em sua posse, Trump também reafirmou apoio à energia nuclear e parece ir na contra-mão da transição energética, propondo diminuir investimentos em fundos de proteção ambiental internacionais.
Isso pode significar um sinal de enfraquecimento dos compromissos climáticos no país, que é o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. A vitória de Trump também pode reacender preocupações sobre a capacidade dos EUA em participar ativamente da luta contra o aquecimento global, especialmente à luz da Conferência do Clima da ONU (COP29), que acontece em Baku, no Azerbaijão, entre 11 e 22 de novembro.
Apos seus quatro anos na presidência, Trump se mostrou favorável ao setor de combustíveis fósseis, o que é considerado um dos principais culpados pela crise climática. Isso pode ter consequências severas para o futuro do planeta e da humanidade, destacando a importância de uma abordagem sustentável e ambientalmente responsável.