Índice de ações MSCI deve mudar: Nubank, XP, Stone e PagSeguro devem ter sucesso.

Os índices MSCI – sigla para Morgan Stanley Capital International – são a principal referência para investidores globais que aplicam em Bolsas de Valores do mundo inteiro há décadas. Foram criados em 1969 e desde então se tornaram um parâmetro para o mercado de ações.

E, a partir de 2 setembro, uma mudança importante no MSCI pode dar um impulso extra às ações de várias empresas brasileiras. O índice poderá a incluir, na sua composição, ações de empresas brasileiras listadas em Bolsas no exterior.

O Nu Holdings (holding do Nubank), as empresas de “maquininhas” StoneCo e PagSeguro, além da XP e do banco Inter, são ações listadas no exterior que vão integrar o MSCI Brasil. Ações da Embraer, negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), também serão incluídas. Já a Eneva e as Lojas Renner deixarão o MSCI Brasil.

Com isso, a expectativa é que sejam destravados quase US$ 5 bilhões em fluxos de investimentos globais para essas ações, pois muitas carteiras de fundos usam o MSCI como benchmark – ou seja, investem em ações proporcionalmente à participação de cada empresa no índice.