O fechamento mais expressivo dos spreads de grandes empresas com melhor classificação de risco de crédito deixou o trabalho de investidores mais difícil nos últimos meses. Alexandre Muller, sócio e gestor de crédito privado da JGP, destaca que as grandes empresas conhecidas estão com spreads muito apertados, o que exige um índice de acerto maior na escolha dessas posições de crédito privado.

Segundo Muller, o momento atual de mercado está mais difícil e exige uma maior seletividade dos ativos. Ele afirma que não é hora de comprar qualquer coisa, qualquer fundo ou qualquer cesta. A expectativa é que os fortes retornos impulsionados pelo recuo dos spreads nos últimos meses também não se repita daqui para frente.

Além disso, há quem considere que o cenário macroeconômico é incerto e que vale a pena se proteger de possíveis aberturas das taxas. Isso pode ser feito por meio de estratégias mais conservadoras ou buscando investimentos mais estáveis.