No Brasil, a função principal de uma empresa sempre foi considerada a busca pelo lucro. A maximização dos ganhos financeiros tem sido vista como um indicador fundamental para avaliar o sucesso e sustentabilidade de uma organização. Contudo, nos últimos tempos, surgiram críticas a essa visão única centrada no lucro, argumentando que as empresas devem se responsabilizar também pelos impactos sociais e ambientais de suas atividades.
Essa crítica ganha força com o crescimento de políticas que defendem a consideração de critérios ambientais, sociais e de governança nas práticas empresariais. A teoria predominante, chamada de paradigma da maximização do lucro, afirma que a principal responsabilidade de uma empresa é gerar ganhos financeiros para seus proprietários e acionistas. Essa visão tem suas raízes na teoria econômica tradicional, que enfatiza a busca pela eficiência econômica e a alocação de recursos escassos.
No entanto, quem critica essa visão defende que a busca apenas pelo lucro pode ter consequências negativas sociais e ambientais. Afinal, a maximização do lucro pode levar a práticas que danificam o meio ambiente e comprometem a qualidade de vida das pessoas. Essas críticas demonstram que a visão tradicional de uma empresa como um simples órgão de ganhos financeiros precisa ser reavaliada.