Nos bancos digitais, a disputa agora é por ‘market share’, diz Bank of America, pois os neobanks no Brasil começam a dar os primeiros sinais de saturação.

Desde o início da década passada, os bancos digitais no Brasil despontaram e se tornaram importantes no processo de democratização aos serviços financeiros dos usuários, até então concentrado nas mãos de poucas instituições. Agora, no entanto, os neobanks começam a dar os primeiros sinais de saturação, de acordo com pesquisa mensal.

Em junho, os bancos digitais brasileiros registraram uma queda de 34% no número de downloads, para 12,4 milhões. Em abril e maio, o setor já havia registrado baixas de 41% e 40%, respectivamente. No mês passado, os bancos digitais mais baixados foram Nubank, PicPay, C6, Banco Inter, Mercado Pago, PagBank e Iti Itaú.

Desses, o único que apresentou variação positiva sobre o mês anterior foi o Nubank, com avanço de 3%. O neobank com a menor queda foi o PicPay, de 5%, e o que teve o principal recuo entre eles foi o PagBank, com redução de 38%.

Os cinco principais neobanks representaram mais de 60% de todos os downloads, enquanto players menores consolidaram ou perderam tração. Além disso, outro indicativo de que o segmento está dando os primeiros indícios de estagnação.