O dólar avança 1,09%, cotado a R$ 5,73. A elevação da moeda foi impulsionada pela frustração com as medidas de estímulo fiscal da China, que decepcionaram o mercado, e também pela expectativa de ajuste fiscal no Brasil.

Investidores analisavam dados de inflação mais fortes do que o esperado no Brasil e aguardavam anúncio de medidas fiscais pelo governo, sem nenhum comunicado oficial. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia marcado uma reunião para discutir o ajuste fiscal, que ainda não havia sido concluída.

A autoridade chinesa havia anunciado um programa de US$ 1,4 trilhão para refinanciar a dívida dos governos locais, mas esses números não impressionaram os mercados e fizeram o dólar subir. A moeda norte-americana também acumulou uma baixa de 2,25% em função dos recuos nas sessões anteriores. Às 17h05, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,77%, à venda.