A década atual promete ser marcada pela transição para investimentos climáticos, que não apenas preservam o meio ambiente, mas também oferecem retornos financeiros significativos para aqueles que agirem com rapidez e visão. Embora alguns ainda associem investimentos climáticos à filantropia e duvidem de sua capacidade de gerar retornos competitivos, a migração de grandes instituições financeiras e agências de desenvolvimento desafia essa percepção.
O Banco Mundial anunciou que até 2030 terá 45% dos financiamentos associados a ações de mitigação das mudanças climáticas. Além disso, o Brasil tem o programa de proteção cambial, criado para atrair capital estrangeiro para financiar projetos verdes, com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Investidores institucionais têm aumentado sua alocação em investimentos climáticos, indicando uma mudança de mentalidade em direção a um futuro mais verde. Segundo um estudo, apenas 18% dos investidores tinham compromissos de descarbonização em 2018, enquanto hoje são 41%. Além disso, 51% dos entrevistados estão agora incluindo insights de ESG em suas decisões de investimento e gerenciamento de portfólio.
O compromisso com a neutralidade de carbono está aumentando, com 41% dos entrevistados alegando que a neutralidade de carbono é uma prioridade para suas organizações agora.